As avós guardam nas suas casas recordações de um tempo muito anterior àquele que vivemos; recebem-nos sempre calorosamente e afirmam convictas que estamos escanzelados, “problema” que procuram resolver em algumas horas de excessos gastronómicos irrecusáveis. É mais ou menos assim no Museu d’Avó.

Localizado na baixa portuense e povoado por objetos do passado – a grafonola no balcão por exemplo – que são os elementos essenciais da decoração, o Museu d’Avó funciona até às quatro horas da manhã, confortando os estômagos com petiscos tradicionais, como o caldo verde e as bifanas. As bebidas favoritas dos “netos” são servidas em pequenos copos de vidro, embora neste ponto seja seguro afirmar que as preferências recaem agora sobre a cerveja em detrimento do leite com chocolate.