Fotos de: Vila do Bispo
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Vila do Bispo
Vila do Bispo é uma vila portuguesa no Distrito de Faro, região e sub-região do Algarve.
É sede de um município com 178,99 km², subdividido em 5 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Aljezur, a nordeste por Lagos e a sul e oeste tem litoral no oceano Atlântico. O litoral do município, desde a costa oeste até à praia de Burgau a leste, faz parte do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.
É sede de um município com 178,99 km², subdividido em 5 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Aljezur, a nordeste por Lagos e a sul e oeste tem litoral no oceano Atlântico. O litoral do município, desde a costa oeste até à praia de Burgau a leste, faz parte do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.
Turismo
Raposeira
Um dos locais de habitação do Infante D. Henrique no sudoeste do Algarve, a quem a tradição atribui uma casa, hoje descaracterizada, de que se identificou apenas o lintel de um portal do séc. XVI. Diversas casas com portais dos sécs. XV e XVI.
Igreja Matriz
Da sua fundação, no séc. XVI, restam os portais manuelinos frontal e lateral, a torre sineira terminada por pirâmide octogonal, o arco do altar-mor e, nas traseiras, uma curiosa mísula com rosto humano.
Retábulos laterais em talha dourada com imagens. Retábulo representando São Miguel esmagando o demónio. Alfaias religiosas (sécs. XVI/XVIII).
Ermida da Nossa Senhora de Guadalupe
Associada à tradição de ser local de prece do Infante D. Henrique. Romano-gótica (possivelmente do séc. XIII). Fachada singela com portal ogivado e rosácea. Capela-mor com colunas laterais de capitéis esculpidos e abóbada artesoada. Contrafortes laterais com gárgulas. Envolvida por paisagem rural, integrava-se na Quinta da Raposeira, onde existem ruínas de um solar do séc. XV.
Budens
Povoação de ruas pitorescas, com antiga fonte e tanque de lavagem de roupa. Nas proximidades, as torres de moinhos abandonados e um típico forno de cal.
Ermida de Santo António
Edifício do séc. XVIII. Adro com vista panorâmica.
Ermida de São Lourenço
Construção dos sécs. XVI/XVII. Frontal do altar com azulejos do séc. XVIII.
Barão de São Miguel
Típica povoação rodeada por montes arredondados cobertos de estevas.
Sagres
Origem anterior à conquista romana. A presença frequente do Infante D. Henrique, durante o início da navegação atlântica e da descoberta da costa africana até ao golfo da Guiné, associou este pitoresco porto de pesca aos Descobrimentos.
A Vila do Infante e a fortaleza que a protegia, fundadas pelo Infante D. Henrique, foram destruídas e saqueadas por Sir Francis Drake, em 1587, na continuação da acção de corso, após o ataque a Cadiz, que atingiu igualmente Faro.
Na Ponta de Sagres, gigantesco dedo de pedra apontando para o Oceano, edificações evocam o passado de um local que faz parte da história do mundo.
Fortaleza
Igreja da Nossa Senhora da Graça
Rosa-dos-ventos
Circuito Panorâmico
Um dos encantos da Ponta de Sagres são os amplos horizontes e as variadas perspectivas sobre a costa, proporcionadas pelos caminhos rentes às falésias, escavadas por vastas cavernas.
Cabo de São Vicente
Local de passagem obrigatória dos navios em direcção ao Mediterrâneo, o Cabo de São Vicente foi palco de importantes batalhas navais. Em 1693, o almirante francês Tourville derrotou uma esquadra anglo-holandesa. Uma armada espanhola sofreu igual sorte, em 1780, frente ao almirante inglês Rodney. Nelson e Jarvis derrotaram outra armada espanhola, em 1797. A esquadra ao serviço do rei absolutista D. Miguel foi capturada em 1833 pela armada liberal, hasteando a bandeira da sua sobrinha, a rainha D. Maria II.
Fortaleza
Construção do séc. XVI, com reedificações nos sécs. XVII e XVIII. Armas de D. João III na porta principal. No seu interior, o antigo convento dos frades Jerónimos, fundado no séc. XVI.
- As Fortalezas de Defesa da Costa
A importância estratégica do Cabo de São Vicente e a necessidade de proteger as populações dos ataques de piratas levaram a que toda a costa fosse poderosamente fortificada. Além das fortalezas de Sagres e do Cabo de São Vicente, chaves da defesa do litoral, muitas outras foram construídas, oferecendo excelentes panoramas a quem percorre a orla costeira.
A existência de veios de sílex na área do concelho de Vila do Bispo deve ter sido, simultaneamente com a possibilidade de obter alimentos a partir da riqueza da fauna marinha, demonstrada pela presença de concheiros, uma das causas dos primeiros povoamentos humanos.
A costa que se estende para norte e este do Cabo de São Vicente é recortada por mais de vinte praias. Algumas são conchas de areia no fundo de arribas, outros extensos areias com uma vastidão de mar. Todas são diferentes nos seus encantos.
Paraíso de Pescadores, Surfistas e Mergulhadores
Toda a costa a norte de São Vicente é um vasto pesqueiro onde se capturam aqueles peixes que fazem história, desde as combativas corvinas aos saborosos robalos. Cada rocha, cada enseada tem os seus apreciadores, os seus pescadores habituais. Depois, é a perícia e a sorte que ditam os resultados da pescaria…
Igualmente, os surfistas apreciam a costa norte pelas suas ondas regulares, pela segurança dos areais extensos e pela total liberdade do oceano.
Área de Paisagem Protegida da Costa Vicentina
A beleza paisagística e a riqueza da fauna e da flora do amplo arco da costa, que se estende de Belixe a Odeceixe, levaram à criação de uma Área de Paisagem Protegida. Aqui, é possível admirar dezenas de espécies de flores silvestres, observar animais como o javali e a águia no seu habitat natural. Oportunidade para passeios agradáveis, mas sempre diferentes, por entre arribas e areais.
Um dos locais de habitação do Infante D. Henrique no sudoeste do Algarve, a quem a tradição atribui uma casa, hoje descaracterizada, de que se identificou apenas o lintel de um portal do séc. XVI. Diversas casas com portais dos sécs. XV e XVI.
Igreja Matriz
Da sua fundação, no séc. XVI, restam os portais manuelinos frontal e lateral, a torre sineira terminada por pirâmide octogonal, o arco do altar-mor e, nas traseiras, uma curiosa mísula com rosto humano.
Retábulos laterais em talha dourada com imagens. Retábulo representando São Miguel esmagando o demónio. Alfaias religiosas (sécs. XVI/XVIII).
Ermida da Nossa Senhora de Guadalupe
Associada à tradição de ser local de prece do Infante D. Henrique. Romano-gótica (possivelmente do séc. XIII). Fachada singela com portal ogivado e rosácea. Capela-mor com colunas laterais de capitéis esculpidos e abóbada artesoada. Contrafortes laterais com gárgulas. Envolvida por paisagem rural, integrava-se na Quinta da Raposeira, onde existem ruínas de um solar do séc. XV.
Budens
Povoação de ruas pitorescas, com antiga fonte e tanque de lavagem de roupa. Nas proximidades, as torres de moinhos abandonados e um típico forno de cal.
Ermida de Santo António
Edifício do séc. XVIII. Adro com vista panorâmica.
Ermida de São Lourenço
Construção dos sécs. XVI/XVII. Frontal do altar com azulejos do séc. XVIII.
Barão de São Miguel
Típica povoação rodeada por montes arredondados cobertos de estevas.
Sagres
Origem anterior à conquista romana. A presença frequente do Infante D. Henrique, durante o início da navegação atlântica e da descoberta da costa africana até ao golfo da Guiné, associou este pitoresco porto de pesca aos Descobrimentos.
A Vila do Infante e a fortaleza que a protegia, fundadas pelo Infante D. Henrique, foram destruídas e saqueadas por Sir Francis Drake, em 1587, na continuação da acção de corso, após o ataque a Cadiz, que atingiu igualmente Faro.
Na Ponta de Sagres, gigantesco dedo de pedra apontando para o Oceano, edificações evocam o passado de um local que faz parte da história do mundo.
Fortaleza
Igreja da Nossa Senhora da Graça
Rosa-dos-ventos
Circuito Panorâmico
Um dos encantos da Ponta de Sagres são os amplos horizontes e as variadas perspectivas sobre a costa, proporcionadas pelos caminhos rentes às falésias, escavadas por vastas cavernas.
Cabo de São Vicente
Local de passagem obrigatória dos navios em direcção ao Mediterrâneo, o Cabo de São Vicente foi palco de importantes batalhas navais. Em 1693, o almirante francês Tourville derrotou uma esquadra anglo-holandesa. Uma armada espanhola sofreu igual sorte, em 1780, frente ao almirante inglês Rodney. Nelson e Jarvis derrotaram outra armada espanhola, em 1797. A esquadra ao serviço do rei absolutista D. Miguel foi capturada em 1833 pela armada liberal, hasteando a bandeira da sua sobrinha, a rainha D. Maria II.
Fortaleza
Construção do séc. XVI, com reedificações nos sécs. XVII e XVIII. Armas de D. João III na porta principal. No seu interior, o antigo convento dos frades Jerónimos, fundado no séc. XVI.
- As Fortalezas de Defesa da Costa
A importância estratégica do Cabo de São Vicente e a necessidade de proteger as populações dos ataques de piratas levaram a que toda a costa fosse poderosamente fortificada. Além das fortalezas de Sagres e do Cabo de São Vicente, chaves da defesa do litoral, muitas outras foram construídas, oferecendo excelentes panoramas a quem percorre a orla costeira.
A existência de veios de sílex na área do concelho de Vila do Bispo deve ter sido, simultaneamente com a possibilidade de obter alimentos a partir da riqueza da fauna marinha, demonstrada pela presença de concheiros, uma das causas dos primeiros povoamentos humanos.
A costa que se estende para norte e este do Cabo de São Vicente é recortada por mais de vinte praias. Algumas são conchas de areia no fundo de arribas, outros extensos areias com uma vastidão de mar. Todas são diferentes nos seus encantos.
Paraíso de Pescadores, Surfistas e Mergulhadores
Toda a costa a norte de São Vicente é um vasto pesqueiro onde se capturam aqueles peixes que fazem história, desde as combativas corvinas aos saborosos robalos. Cada rocha, cada enseada tem os seus apreciadores, os seus pescadores habituais. Depois, é a perícia e a sorte que ditam os resultados da pescaria…
Igualmente, os surfistas apreciam a costa norte pelas suas ondas regulares, pela segurança dos areais extensos e pela total liberdade do oceano.
Área de Paisagem Protegida da Costa Vicentina
A beleza paisagística e a riqueza da fauna e da flora do amplo arco da costa, que se estende de Belixe a Odeceixe, levaram à criação de uma Área de Paisagem Protegida. Aqui, é possível admirar dezenas de espécies de flores silvestres, observar animais como o javali e a águia no seu habitat natural. Oportunidade para passeios agradáveis, mas sempre diferentes, por entre arribas e areais.
Gastronomia
A gastronomia que carateriza o concelho de Vila do Bispo, baseia-se no que o mar tem para oferecer, não fosse esta uma zona predominantemente piscatória.
A sua alimentação consiste essencialmente num leque variado de peixe fresco, confecionado de variadíssimas formas, grelhado, assado, cozido ou frito, o marisco, que se come cozido e os bivalves que são abertos na chapa. Contudo, na época de caça que, normalmente tem início em Outubro e termina em Dezembro, é comum confeccionar-se pratos de javali, perdizes, codornizes, lebre ou coelho bravo.
Na doçaria utiliza-se o figo e a amêndoa com abundância, bem como a massa de pão com açúcar acrescido de outros ingredientes, como por exemplo os torresmos.
A sua alimentação consiste essencialmente num leque variado de peixe fresco, confecionado de variadíssimas formas, grelhado, assado, cozido ou frito, o marisco, que se come cozido e os bivalves que são abertos na chapa. Contudo, na época de caça que, normalmente tem início em Outubro e termina em Dezembro, é comum confeccionar-se pratos de javali, perdizes, codornizes, lebre ou coelho bravo.
Na doçaria utiliza-se o figo e a amêndoa com abundância, bem como a massa de pão com açúcar acrescido de outros ingredientes, como por exemplo os torresmos.
Clima
O clima em Vila do Bispo apresenta temperaturas médias que rondam os 25ºC durante o Verão, o que significa que não sentirá o calor abrasador de outras zonas do Algarve aquando da estadia numa casa de férias naquela localidade. Os Invernos são agradáveis com temperaturas a rondarem os 14ºC.
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